Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto · Com o Critério: Todas as Palavras
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14-06-2013 15:59:00 |
JDAP
O livro “A Bruxa de Grade” da autoria de Paula Teixeira de Queiroz, vencedor do prémio Aldónio Gomes 2013, instituído pela Universidade de Aveiro, no passado dia 22 de maio, fez o seu pré-lançamento na Feira do Livro de Lisboa 2013, no dia 4 de junho, com a apresentação a cargo de João Palmeiro, presidente da Apimprensa – Associação Portuguesa de Imprensa.João Palmeiro considerou o livro entre o policial e citou Ellery Queen e Agatha Christie, e um livro...
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281. A sombra (XIII) |
05-07-2013 15:13:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
(Extracto de “Os devaneios da D. Julieta)
É o medo, senhores, é o medo… O resto é a Vida!
A sombra deslizou cautelosa, confundida com o muro. Silenciosa e confusa. A sombra nunca arrisca, va...
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282. A mulher do Brasileiro (XIV) |
12-07-2013 12:08:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
(Extracto de “Os devaneios da D. Julieta)
Num dia escuro, um homem muito escuro e miserável, do Curral do Negro, decidiu que estava na hora de partir para o Brasil. Ouvira muitas histórias de quem enriquecera no outro continente, meteu sonhos na cabeça hirsuta, amealhou, amealhou e foi preparando a odisseia da ida. Caminhou a pé até à Galiza onde apanhou um barco para Cuba, e depois outro para terras de Vera Cruz. Não levava nada consigo a não ser fome, miséria e piolhos. Num lenço encardido e suado escondia as economias para a passagem e as ambições.
Arranjou lugar como ajudante do cozinheiro e descascou batatas durante 30 dias. Primeiro raparam-lhe...
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283. Um corpo (XXX) |
28-02-2014 17:02:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
(Excerto de "Os devaneios da D. Julieta")
(...) Entrou no quarto sem que dessem por si e então, sim, deu-se ao trabalho de se arranjar. Viu-se ao espelho, nua, e percebeu que estava na idade em que o corpo não era para mostrar, mas sim para guardar. Guardar para quem o apreciasse e, sobretudo, para quem o merecesse!
Nesta altura em que se encontrava no fio da navalha tudo o que possuía era precioso e não para esban...
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284. A Virgem (XXIX) |
21-02-2014 15:52:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
(Excerto de "Os devaneios da D. Julieta")
(...) Correra tudo mal. A Josefa queria casá-la a todo o custo. E rapidamente. Não percebia porquê. Está bem que se encontrava à sua responsabilidade, já que os pais tinham morrido… Mas podia tê-la deixado enamorar-se, seguir o ritmo normal de um namoro, conhecer melhor o noivo… Quando o Zé começara a cortejá-la, a Josefa como que forçou tudo. Como que o meteu em casa e ficava ali sentada junto à janela, meia escondida pelo cortinado, numa cadeirinha a fazer crochê.O moço não era feio, não era destituído, mas não tinha conversa. Cada um falava das suas coisas e ne...
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285. O Lar |
09-07-2010 15:54:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
Um vento de esperança percorreu a vila. E bem falta fazia, com o calor que estava, por vezes a rondar os quarenta graus, onde já se viu isto? A memória dos mais idosos procurava nos anos idos, dias de calor como nos últimos dias mas não, não havia memória! Ou então é porque estavam mais velhos e a saúde não se compadecia com as altas temperaturas. E quando o padre Abílio anunciou na missa das seis que o novo lar de idosos iria abrir em breve uma onda de conforto varreu aquelas que suavam em bica, se abanavam com leques do tempo da maria cachucha, limpavam o suor que quase fazia poças no chão com lencinhos de renda perfumados de alfazema espalhando um cheiro enjoativo a perfume engordurado, deixando o padre zonzo e a suspirar pela casa fresca de paredes espessas que lhe fora atribuída.
É verdade, os idosos da vila andavam preocupados, não havia um único lar de jeito próximo, muitos nã...
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286. Fogo no Curral do Negro (XVI) |
09-09-2013 12:05:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
(Excerto de “Os devaneios da D. Julieta”)
... Um grito lancinante, o Juta embrulhado em fogo, uma tocha humana, atiraram-lhe mantas, mas o homem agonizava sob as queimaduras. “Em frente, não párem, cuidado, à direita!”, comandava o Pedro enquanto uma petiza lhe trazia mais um trapo molhado para cobrir a cara.
“Homem, cuidado, sai daí, cai-te o telhado em cima.” Era uma luta corpo a corpo. As chamas traiçoe...
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287. O Futuro (XVIII) |
04-10-2013 12:19:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
(Excerto de “Os devaneios da D. Julieta)
Acordou, já esquecido da vergonha da noite passada e, como se nada tivesse acontecido, tomou o pequeno-almoço e disse que ia para as aulas. Tinha um plano e ia pô-lo em prática. Os pais ainda olharam como quem espera uma palavra de arrependimento. Escrúpulos? Pois bem, ficassem com eles e usassem-nos na lapela!Foi ao liceu, sim, mas não às aulas. Esperou que a campainha tocasse, apanhou-o no recreio e disparo...
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288. Sapatos de defunto |
20-08-2010 10:34:00 |
Maria Paula T Q Barros Pinto
Que nunca mais morre, que é rija como um pêro, que vai durar até aos cem anos! Lamentavam-se os filhos nas suas costas. A Senhora passava na rua, muito magra e direita, o cabelo branco arranjado num penteado simples, uma mala daquelas clássicas, Gucci, no braço, e semblante decidido de quem muito bem sabe o que quer. Dali não levavam nada, que ela bem sabia quem tinha. Um bando de inúteis, os filhos, à espera que ela morresse. Pois tirassem o cavalinho da chuva que não estava para aí virada. Quem sabe, não fosse ela enterrá-los a todos?!
A Senhora tinha quatro filhos, quais abutres a rondar. Não se lhes conhecia emprego fixo e davam-se ...
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